A nova lei do amor

Porque cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto;pois não se colhem figos de espinheiros,nem dos abrolhos se vindimam uvas.
O homem bom,do bom tesouro do seu coração tira o bem,e o homem mau de seu mau tesouro tira o mal;porque a boca fala daquilo que o coração está cheio.Lc.6-44/45.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

PLANO DE AULA DATA: 06.02.2012

Um plano é bom quando contém em si a força que o faz entrar em execução. Ele deve ser tal que seja mais fácil executá-lo do que deixá-lo na gaveta.

Gandin, 1983

PÚBLICO ALVO: Especialmente para 3ª e 4ª séries (4º e 5º anos – Ens.Fund. I) e 5ª e 6ª séries (Ens.Fund.II). Mas com adaptações é possível aplicar em outras séries.

TEMA-TÍTULO: “Correio da Escola” (Trabalho de exercitação da escrita, leitura e interpretação de textos por meio de trocas de correspondências simples).

CONTEXTUALIZAÇÃO: Dentre as várias possibilidades (bate-papo, teleconferências, dentre outros) que nos oferecem a comunicação mediada pelo computador (CMC), talvez a troca de mensagens eletrônicas parece ser uma das mais utilizadas. Embora o acesso à internet, para uma grande maioria da população mundial, ainda esteja caro e lento, a troca de mensagens eletrônicas tornou-se uma prática bastante comum entre as pessoas. Seu uso é diversificado, abrangendo desde correspondências formais entre empresas, publicidades, ensino até contato para estabelecer relações íntimas entre pessoas. Porém, o que me interessa neste trabalho é o uso da troca de mensagens eletrônicas na prática pedagógica, mais especificamente, no ensino/aprendizagem de LE. Utilizado com o propósito antes citado, o correio eletrônico pode promover uma interação entre falantes nativos/aprendizes de LE e também entre professor/aluno, aluno/aluno, aluno/professor. Isso é facilitado pela rapidez do envio das mensagens, e a possibilidade específica da CMC de poder enviar uma mesma mensagem a vários destinatários ao mesmo tempo resultando, principalmente, uma economia de tempo, o que não teria a mesma eficiência se fosse feito por correio postal. Há ainda os recursos de reenvio, cópia e anexo. Ou seja, o meio eletrônico, diferente da linguagem escrita, possui uma linguagem multimodal, quer dizer, uma mensagem, além de ser escrita, pode ter som, imagem e movimento. Isso se revela como outra vantagem do correio eletrônico em relação à carta, apesar da volatilidade do mundo virtual não garantir ao correio eletrônico a mesma segurança e privacidade que oferece o correio comum (Moran e Hawisher, 1993).

COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS E OU AMPLIADAS: Estabelecimento de uma troca de correspondências, tendo como meta, a interação entre alunos de pelo menos outras duas classes, de maneira que eles possam mandar uma carta e receber também, no mínimo. Iremos utilizar trocas de cartas como iniciação à utilização de e-mails, para posteriormente efetivarmos isso na sala de informática utilizando diversos provedores: Gmail, Hot Mail, Yahoo, Brasil Online (Bol). Quando terminada a carta, transmiti-la por e-mail para outros colegas, com a inserção de hiperlinks sobre o assunto enfatizado no escrito, criando assim um hipertexto.

OBJETIVOS: Exercitar o desenvolvimento da boa escrita, leitura e interpretação;

Facilitar a comunicação entre alunos e docente em temáticas relacionadas com o currículo;

Enriquecer e ampliar o tratamento dos conteúdos curriculares propostos;

Favorecer a expressão escrita precisa e concisa;

Reconhecer estilos e formatos de linguagem escrita;

Favorecer os processos de revisão e reescrita;

Fomentar o uso das novas tecnologias da informação no campo das disciplinas curriculares;

Incentivar a busca, a seleção e a comunicação em áreas que compõem as propostas curriculares;

Desenvolver o senso crítico nos alunos quanto à busca por informações, a troca de idéias, enfim, a sua autonomia na comunicação.

ARTICULAÇÕES INTERDISCIPLINARES:

Informática, Redação, Língua Portuguesa.

TEMPO PREVISTO:

1 hora/aula de 50 min.

CONTEÚDOS, ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO E RECURSOS:

Partes da aula

Conteúdo da aula

Estratégias didáticas

Parte inicial – Tempo 10 minutos

Contextualização sobre a atividade. Escolha do tema: assunto para elaboração das cartas. Ex. personagens folclóricas, futebol, trabalhos escolares, etc.

Aula expositiva dialógica: Discussão assíncrona; Utilizando temas pré-destinados

Parte principal – Tempo 30 a 35 min.

Elaboração de rascunhos das cartas: divisão, pontuações. Utilização da sala de informática para digitação das cartas e mensagens, inserindo hiperlink, hipertexto...

Observação constante do professor; instrução individual apropriada e do material de aprendizagem para dar oportunidades de diálogo entre professor e alunos. No caso do correio eletrônico, seu uso nas interações pedagógicas deve ser bem orientado para que se obtenha um bom aproveitamento dessa ferramenta

Parte final – Tempo 5 a 10 min.

Leitura de algumas cartas para todos. Conscientização quanto ao uso excessivo de papel, etc. E informação que o espaço on-line oferece um novo espaço para construir uma identidade que é diferente daquela que se tem na interação face a face. Ou seja, sua identidade está em constante movimento, pois depende de sua subjetividade que é um lugar de mudança.

Possíveis orientações; roda de conversa final a respeito de se construir uma identidade diferente da interação face a face.

Recursos materiais e físicos

Laboratório de Informática, impressora (recursos Tecnológicos) folhas, etc.

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AVALIAÇÃO:

O aluno deverá estar apto para entender como interagir com os aplicativos mais utilizados na editoração de textos, enviar e receber e-mails e navegar na Web utilizando as tecnologias mais populares. O sucesso da educação mediada por computador depende da instituição, da instrução individual apropriada e do material de aprendizagem para dar oportunidades de diálogo entre professores e alunos. No caso do correio eletrônico, utilizado neste trabalho, creio que seu uso nas interações pedagógicas deve ser bem orientado para que se obtenha um bom aproveitamento dessa ferramenta.após o estudo do módulo 4 na aula 5 aprendi que de nada adiantará um professor que domine os procedimentos didáticos, mas que não sabe lidar com a turma. Por outro lado, não adianta um professor afetivo que não conhece as técnicas e recursos de ensino. Por isso, é importante que o professor saiba interagir com o grupo, definir os objetivos e as competências, selecionar os conteúdos, utilizar boas técnicas de ensino e avaliar constantemente seus alunos.

BIBLIOGRAFIA:

MORAM e Hawisher. Construindo saberes. São Paulo. 1993.

AZZI, Sandra. Trabalho docente: autonomia didática e construção do saber pedagógico. In: Pimenta, Selma G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

Revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/ www.webartigos.com/articles/22534/.../pagina1.html

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